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MIDI VOX

Saiba agora tudo sobre música MIDI!


Introduzidos a mais de 30 anos no mundo da música eletrônica, os controladores MIDI são componentes essenciais em muitos sintetizadores musicais, e se tornaram pilares para a interação entre instrumentos eletrônicos e interfaces digitais. Ainda assim, muitas dúvidas sobre esta tecnologia e suas funcionalidades são encontradas quando o assunto é produção musical, principalmente para produtores que trabalham nos home studios ou até mesmo estúdios mais profissionais. Entenda como a tecnologia MIDI atua e conheça seus parâmetros.

A Tecnologia MIDI

  Na década de 80 muitos estudiosos enxergavam cada vez mais além os avanços da computação e a interação com a produção música eletrônica, até então produzida e manipulada por meio de recursos analógicos. Assim como vimos em A Era Digital da Música Eletrônica, a sintetização sonora estava cada vez mais presente nos estudos de muitos engenheiros da computação, e o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para a criação de música eletrônica através de computadores crescia com o passar dos anos.

  Em 1983 surgiu então a tecnologia que revolucionaria o universo da música eletrônica: a tecnologia MIDI. Para entendermos melhor o que é essa tecnologia, vamos entender o que de fato, ela não é.

– MIDI não é música/som/efeito.

– Controladores MIDI não produzem ou criam sons.

– MIDI não é um formato de arquivo como MP3 ou WAV.

 Basicamente, a MIDI (Musical Instrument Digital Interface) atua como mediadora da comunicação de instrumentos eletrônicos com computadores, samplers, DAWs, entre outros recursos digitais, compartilhando informações de maneira modulada entre todos os elementos conectados dentro de um estúdio.

 Os controladores MIDI foram inventados com o objetivo de permitir ao produtor criar e controlar notas musicais em diferentes recursos ao mesmo tempo. Ao fazer um arranjo no teclado, por exemplo, o músico pode obter a mesma nota musical em mais dois sintetizadores e um sampler. Em uma troca constante de informações, os diferentes recursos de sintetização sonora são controlados por uma única interface para criar, compor, gravar, sincronizar e editar música eletrônica, graças à tecnologia MIDI.

Entrada e Saída MIDI, conectores DIN de cinco pinos 
que fazem a comunicação em um estúdio.

A combinação entre a MIDI e os avanços dos computadores revolucionou a maneira como as pessoas faziam música. Não era mais necessário ter equipamentos caros e espaçosos, ou uma grande estrutura para abrigar um estúdio. Qualquer músico produtor poderia montar seu próprio estúdio em casa, apenas com um computador, teclado e um software de produção musical.

Parâmetros e Controladores MIDI 

  A comunicação entre os elementos de um estúdio, seja ele profissional ou home estúdio, é essencial para o produtor alcançar todas as possibilidades oferecidas pelos recursos disponíveis. Os instrumentos e controladores MIDI trabalham em uma mesma linguagem, ou seja, os softwares e elementos conectados entendem de forma uniforme os mesmos comandos e mensagens, conhecidas como dados MIDI. Abaixo temos alguns exemplos desta lista de mensagens e controladores que podem compor os dados MIDI.

– Note On – este parâmetro informa quando uma tecla é pressionada ou se uma nota foi tocada em algum outro instrumento conectado, como MIDI guitar por exemplo. Além disso, o Note On carrega instruções sobre qual nota foi tocada e informa a velocidade desta nota (a intensidade com a qual ela foi executada).

– Note Off – este dado MIDI comunica e avisa quando o arranjo termina ou se a nota ainda está sendo executada.

–  Control Change –  este recurso indica quando algum controlador (pedais ou knobs) são acionados ou alterados. O dado MIDI do Control Change informa em números as alterações feitas pelos controladores, e os valores podem variar de 0 a 127.

– Pitch Wheel Change – com este dado MIDI o produtor pode dobrar o pitch da nota tocada em algum teclado MIDI ou outro instrumento eletrônico conectado.



Estes comandos são salvos e armazenados em um arquivo de extensão .MID, que carrega todas as especificações e instruções de como o conteúdo sonoro deve ser emulado nos sintetizadores.

  Quando executamos uma nota em um teclado MIDI, além de gerar um som, o teclado criará um dado MIDI daquele conteúdo sonoro. Conectando o teclado ao computador, podemos gravar este som em um sintetizador ou software que reconheça as definições MIDI, e a partir dele manipular o som como quisermos, além da possibilidade de conectar samplers e outros recursos digitais que se comportarão de acordo com os comandos definidos nos controladores MIDI. Estes controladores não criam sons, eles apenas informam como os elementos conectados devem se comportar quando algum arranjo é tocado.

Instrumentos e Softwares MIDI

  Atualmente a tecnologia MIDI está presente na maioria dos softwares de produção musical. Softwares como o Logic Pro, Pro Tools, Cubase são exemplos de DAWs (Digital Audio Workstation) que trabalham com dados MIDI e são compatíveis com qualquer instrumento eletrônico MIDI. Estes poderosos softwares são capazes de trazer todas as funcionalidades de um estúdio profissional para um simples computador de mesa ou notebook, que terá a função de interpretar e processar diferentes comandos MIDI pré-determinados no controlador conectado ao PC.

  Os elementos MIDI de um home estúdio comunicam-se através de cabos MIDI, conectores DIN de cinco pinos que conectam todos os componentes possibilitando a interação entre eles. A grande maioria das placas de áudio possuem um conector ou saída MIDI, mas para algumas exceções podemos encontrar no mercado adaptadores que podem tornar qualquer dispositivo compatível com MIDI, até mesmo celulares e tablets.

A tecnologia MIDI possibilita a interação direta entre controladores (teclados e samplers)
com interfaces digitais em computadores, smartphones e tablets.

 Os instrumentos MIDI são chamados de controladores, e por meio de teclas, knobs ou pedais oferecem ao produtor uma infinidade de recursos para modular o som. Este conteúdo sonoro passa então para o sequenciador, os famosos DAWs que falamos anteriormente. Estes softwares podem ser chamados de sequenciadores pois interpretam diferentes sequências de comandos estipulados pelo produtor. A gravação multipistas destes programas permitem gravar diferentes tracks de forma cronológica e com diversos instrumentos, timbres, notas e sons diferentes, trabalhando com sintetização sonoras complexas que são simplificadas com os recursos digitais destes softwares.

 A MIDI se tornou uma forte aliada da digitalização da música eletrônica, e revolucionou o universo da produção musical. Os recursos avançados de estúdios profissionais se tornaram acessíveis a qualquer produtor musical munido apenas do conjunto teclado musical/computador/software.

  Agora que você sabe um pouco mais, é hora de praticar!





Fonte:Informações: planetamusica.net

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Conhecendo o básico de uma mesa de som

A mesa de som

Oi tudo bém ? Você sabe como funciona uma mesa de mixagem? Ela está entre as ferramentas mais fundamentais no Áudio. A quantidade de modelos, fabricantes e recursos para integração com o computador é muito vasta, mas alguns conceitos permanecem os mesmos e devem ser bem entendidos para a correta operação dos sinais.
Uma mesa de som (ou console) normalmente é construída para uma função específica: gravações, mixagens, performances ao vivo e/ou monitoração dentro do estúdio, para os músicos ou platéia. Algumas funcionalidades podem ser bastante sofisticadas e exigem do operador um bom tempo de aprendizagem e prática. No entanto, listo abaixo alguns dos recursos, controles e conexões que são comuns à maioria das mesas. Estamos utilizando aqui como exemplo este modelo da bheringer , que nos é super útil .

Entradas. Aqui estão os conectores de cada canal, que receberão os sinais de áudio. Conectores circulares de 3 pinos (XLR) normalmene são utilizados para sinais de Microfones (MIC), enquanto os sinais de LINHA (ou LINE) se conectam via TRS (Tip-Ring-Sleeve), popularmente conhecido como P10 ou "banana". Em algumas mesas, sinais LINE (aqueles já amplificados por pré-amplificadores externos, ou provenientes de gravadores e instrumentos como teclados ) também podem ser conectados via XLR. Verifique na sua mesa quais as possibilidades de sinais e conexões, atentando para uma correta ligação. É muito comum, por exemplo, que algumas pessoas utilizem as entradas LINE para conectar sinais INSTR (instrumento) de alta impedância, como aqueles de guitarras e baixos, uma vez que utilizam o mesmo tipo de cabo. Estes instrumentos devem utilizar entradas INSTR ou HI-Z, quando disponíveis.

Ganho de Entrada. Antes que os sinais possam ser trabalhados, filtrados e mixados, eles precisam estar no nível, ou intensidade, correta. Sinais muito fortes podem sofrer distorções, enquanto sinais muito fracos podem conter alta porcentagem de ruídos na saída mesa. Portanto, todo sinal de entrada deve ser amplificado ou atenuado para um nível médio – nominal, seguro – antes de seguir para outras sessões da mesa. Como referência, enquanto o sinal de entrada estiver "tocando", ajuste este ganho de entrada até que as passagens mais altas não causem saturação. Na maioria das mesas, como nesta, existe um LED vermelho (aqui, próximo ao controle 6) que acenderá indicando sobrecarga. OBS.: Existe um botão de LOW-CUT (ou filtro de graves) próximo a este controle. Ele serve para filtrar frequências graves indesejáveis, como aquelas originadas do manuseio de microfones ou da rede elétrica.

Entradas Estéreo. São conexões adicionais estéreo, para sinais com dois canais, esquerdo e direito. Por exemplo, de teclados sintetizadores, saídas do computador ou baterias eletrônicas. Somente aceitam sinais LINE e não possuem controle de ganho. Assim, talvez o nível do sinal precise ser ajustado na saída do instrumento que fornece o sinal.

Equalização. Cada canal MONO (que são 4 nesta mesa) possui uma sessão de equalização, para timbragem do áudio, corretiva ou artisticamente. Mesas simples como esta oferecem apenas 3 controles: graves, médios e agudos.

Mandadas Auxiliares. SENDs ou AUX. Depois que o nível e a equalização de cada canal estão ajustados, uma cópia do sinal pode ser enviada para fora da mesa, para fins de monitoração, gravação ou inserção de efeitos. Por exemplo, é comum utilizarmos uma das mandadas para que os músicos possam escutar seus próprios instrumentos e uma segunda mandada para a adição de REVERB (reverberação) artificial, que será misturado ao áudio original e reproduzido nas caixas principais (sistema de P.A. = Public Address = Caixas da Platéia).

Panorama. O famoso esquerda-direita. Até o momento, estamos falando de sinais MONO, de apenas um canal. A partir deste ponto, iremos misturar (ou mixar) um canal com os demais, gerando uma saída estéreo de dois canais, que por sua vez, será amplificada em um sistema de P.A., armazenada em um gravador estéreo ou simplesmente monitorada pelo operador em fones de ouvido. O controle de panorama seleciona uma posição no "palco virtual" para cada um dos canais. Por exemplo: voz ao centro, caixa de bateria ligeiramente à direita e piano à esquerda. OBS.: Nos canais estéreo, o controle chama-se BALANCE e determina a proporção entre os canais esquerdo e direito, originais da entrada.

Volume do Canal. Neste caso, um controle circular (ou KNOB). Em mesas maiores, pode ser vertical e deslizante, sendo conhecido como FADER de volume. Controla o volume daquele canal no mix. Exemplos: aumentar a guitarra na segunda música, diminuir o baixo que está se sobressaindo em determinada apresentação. Não confundir o controle de volume com o controle de ganho da entrada!

Medidores de Nível. Indicam a intensidade do mix (ou de um dos canais quando está "tocando" sozinho – em SOLO). Toda mesa possui uma zona de conforto que deve ser respeitada. O ideal é que, em média, o sinal esteja em torno de 0dB, não ultrapassando o máximo nas passagens mais altas. Normalmente, existe um LED vermelho que se acende quando o sinal está muito alto e começa a gerar distorções. Se desejar um volume mais alto nas caixas da platéia, por exemplo, utilize o ganho do amplificador das caixas, ao invés de aumentar o volume da saída, o que poderia "clipar" o sinal nos medidores.

Volume Principal ou Master. Em teoria, poderia ficar sempre na posição neutra (0dB), considerando-se que o volume de cada canal já esteja corretamente ajustado. Pode ser utilizado para aumentar ou diminuir ligeiramente o nível de saída em determinadas situações. Ao lado, existe também um controle independente para os fones-de-ouvido do técnico.

Conectores das Mandadas. Por aqui saem as mandadas (normalmente em MONO) e retornam os sinais processados pelos efeitos (em ESTÉREO). Os retornos são mixados na mesa, como qualquer outro canal, porém não possuem EQ ou ganho.

Volume dos Retornos. Em outras palavras, a proporção entre o sinal original, que está em um dos canais (DRY) e seu retorno (WET).

Entradas e Saídas 2-Track. Sua principal função é enviar uma cópia do mix estéreo para um gravador de duas pistas (ou transmissão de rádio/TV) e permitir que a gravação seja reproduzida posteriormente através de um botão de retorno. Também viabiliza a monitoração em tempo real, pelo operador, do sinal que está indo e voltando do gravador.

Saída. Seu volume é controlado pelo KNOB principal (9). É também conhecida como MASTER OUT, GRUPO ou BARRAMENTO. Aí está o mix final da mesa, ou seja, a mistura de todos os canais de entrada e os retornos das mandadas. Nesta mesa, há somente um barramento de saída L+R (Left/Right). Além da cópia nos conectores 2-track, a saída também é enviada a dois pares de conectores, sempre em nível de LINHA: MAIN MIX e CONTROL ROOM, dedicados respectivamente ao sistema de P.A. (ou estúdio) e à sala de controle (ou fones de ouvido do técnico).


Em tempo: mesas como esta, de apenas um barramento de saída, não são muito indicadas para gravações multi-pista, onde deseja-se registrar cada canal em sua própria trilha independente. Neste caso, utilize as mandadas auxiliares, que poderiam estar conectadas às entradas do seu gravador multi-pista ou interface de áudio no computador. Ao mesmo tempo, utilize a entrada 2-track para retornar a saída estéreo do computador e reproduzir o que já está gravado – tanto para monitorar quanto para fazer overdubs (gravar novas pistas enquanto se escuta outras previamente gravadas).
Hoje ja temos mesas que se plugam via USB diretamente no computador e controla a mesa virtual do software de gravação.

Tecnologia.
Eli Mauricio
Abraços !

Fonte:nvaudiovisual.negociol.com

Download de música on-line

Na primeira década do século 21 , a tecnologia tornou possível baixar músicas da Internet para o seu computador . Antes disso, você tinha que ir a uma loja de música , física e comprar um álbum ou CD , se você queria ouvir o mais recente de seus artistas favoritos . Com esta nova tecnologia , todo o escopo de como você obter a sua música mudou . Compra conveniente

A maior vantagem para o download de músicas na internet é a conveniência . Você tem a capacidade de fazer logon em um dos muitos sites de música na Internet e comprar a sua música a partir do conforto de sua casa. O ato de se levantar e ir a uma loja que pode ou não pode ter o álbum que você está procurando não é mais necessário . Também, desde que você está baixando arquivos individuais em vez de comprar um álbum inteiro , você não vai mais ser preso com músicas de um álbum que você não quer . O download fornece uma maneira fácil de obter a música que você quer entrar, de forma fácil e sem preocupações.

Custo 

Outra vantagem tem a ver com custo. Esta vantagem tem a sua forma de duas maneiras diferentes . Muitos sites de música cobram uma pequena taxa para a sua adesão e uma taxa para cada download. Pode parecer um monte de taxas , mas - canção para canção - ele funciona para menos do que o custo típico de um CD. A capacidade de comprar e baixar músicas da Internet reduziu o preço por música. Se você combinar isso com a facilidade de comprar em casa, a redução de custos é ainda maior porque não há dinheiro é gasto em viagens para e de uma loja. Se você é um varejista ou o estúdio , os custos também são reduzidos . Se as pessoas estão a comprar música online, ações menos físico tem de ser fabricados e comprados . As empresas têm de gastar menos para obter os produtos nas mãos dos clientes.

Social Democracia 

Com a capacidade de baixar músicas , a consciência cultural da sociedade pode começam a crescer . A Internet é completamente democrática e permite que todos têm a mesma voz . Devido a isso , as bandas novas e independentes têm a capacidade de obter a sua música seja ouvida por mais pessoas. Em vez de esperar para ser descoberto por uma gravadora , os músicos são capazes de colocar suas próprias músicas na Internet. Isso ajuda a você, consumidor , obter uma maior variedade de músicas para escolher. O que isto faz , em última análise é que leva o poder de definir uma cultura fora das mãos de algumas pessoas (como os " cinco grandes" gravadoras ) e coloca -lo de volta nas mãos das massas.